A descoberta do fogo e a Química

O fogo é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação exotérmica, que emite radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho e visível. Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão. Se bastante quente, os ionizados para produzir Plasma. Dependendo das substâncias presentes e de quaisquer impurezas, a cor da chama e a intensidade do fogo podem variar. O fogo em sua forma mais comum pode resultar em incêndio, que tem o potencial de causar dano físico através da queima. Fundamentos químico e físico
Chamamos de fogo o resultado de um processo termoquímico muito exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto químico orgânico como o papel, madeira, plásticos, os gases de hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contato com uma substância redução|oxidante (oxigênio da atmosfera, por exemplo) necessitam de uma energia de ativação, também conhecida como temperatura de ignição. Esta energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama. Iniciada a reação de oxidação, também denominada de combustão ou queima, o calor desprendido pela reação mantém o processo em marcha.

Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e de dióxido de carbono, em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reação química, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia, denominado chama ou fogo. O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado nas tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas materiais, madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne. O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas como força destrutiva. Na antiguidade o fogo era visto como uma das partes fundamentais que formariam a matéria. Na Idade Média os alquimistas acreditavam que o fogo tinha propriedades de transformação da matéria alterando determinadas propriedades químicas das substâncias, como a transformação de um minério sem valor em ouro.